PCOP responsável: Iara Arakaki

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  Anãs T

 

Uma equipe internacional chefiada por astrônomos chilenos descobriu um sistema estelar único e exótico, de um tipo totalmente desconhecido até agora.

O sistema é formado por uma estrela muito fria, rica em metano, chamada anã T, e uma estrela "morta", uma anã branca, uma em órbita ao redor da outra.

O sistema é uma "Pedra de Roseta" para as estrelas anãs T, dando aos cientistas uma forma de descobrir a massa e a idade dessa velhíssima estrela de metano.

O sistema é o primeiro desse tipo a ser encontrado.

Estrela de metano

O metano é uma molécula frágil, rapidamente destruída em temperaturas mais altas. Assim, ele só é visto em estrelas muitas frias e em planetas gigantes, como Júpiter.

As anãs de metano estão na fronteira entre as estrelas e os planetas, com temperaturas tipicamente inferiores a 1000 graus Celsius - a superfície do Sol atinge 5.500 graus Celsius.

Nem planetas gigantes e nem estrelas anãs-T são grandes o suficiente para iniciar a fusão do hidrogênio que alimenta o Sol e outras estrelas, o que significa que elas simplesmente esfriam e desaparecem ao longo do tempo - ou, seria melhor dizer, desaparecem em um tempo muito longo.

O novo binário estelar representa uma oportunidade única para que os cientistas testem nosso conhecimento da física das atmosferas estelares ultrafrias, porque a anã branca pode ser usada para calcular a idade dos dois objetos.

Anãs brancas

As anãs brancas representam o estado final das estrelas semelhantes ao Sol.

Quando essas estrelas esgotam o combustível de hidrogênio disponível em seu núcleo, eles expelem a maior parte de suas camadas exteriores para o espaço, formando uma nebulosa planetária e deixando para trás um núcleo pequeno, denso e quente, mas em processo de resfriamento - uma anã branca.

Para o nosso Sol, esse processo começará daqui a cerca de 5 bilhões de anos.

Com as grandes melhorias dos telescópios nos anos recentes, os astrônomos estão tendo oportunidade de descobrir corpos celestes e situações nunca vistas antes. É por isto que eles têm descoberto tantas Pedras de Roseta celestiais.

Bibliografia:

Discovery of a T dwarf + white dwarf binary system
A.C. Day-Jones, D.J. Pinfield, M.T. Ruiz, H. Beaumont, B. Burningham, J. Gallardo, A. Gianninas, P. Bergeron, R. Napiwotzki, J.S. Jenkins, Z.H. Zhang, D. Murray, S. Catalan, J. Gomes
Monthly notices of the Royal Astronomical Society
December 2010
Vol.: To be published
https://arxiv.org/abs/1008.2960

 

 

 

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